Há três anos, bem no comecinho do blog, descobri o que era comércio justo, durante uma caminhada pelo bairro. O Ponto Solidário já se modernizou e tem lojinha virtual para quem não é de São Paulo. Nas minhas andanças jornalísticas, também encontrei o ArteSol (Artesanato Solidário), criado pela Ruth Cardoso para incentivar a produção artesanal, sustentável e apoiar o comércio justo. Outra descoberta enriquecedora foi o Projeto Terra, que começou no shopping Villa Lobos e hoje tem uma loja na Vila Madalena e outra no shopping Nações Unidas, também aqui em S. Paulo. Uma delícia se perder entre bordados, crochês, tricôs, divinos espíritos santo de todos os tamanhos… São mais de cinco mil itens, produzidos por mais de 320 comunidades à sua disposição – e também online, claro.
Isso tudo pra falar da minha última descoberta: o Compre Sustentável (via WWF Brasil). O princípio é o mesmo: as comunidades produzem, o site vende. O detalhe: parte da renda vai para o WWF ou para a APAE/SP – à escolha do freguês. Eles chamam isso de Marketing Relacionado à Causa, onde cada produto comprado gera renda para a comunidade que o produziu e um percentual para uma entidade sem fins lucrativos, que pode ser escolhida no ato da compra pelo site.
Outro jeito bacana, para quem está em São Paulo, é entrar em contato com o Projeto Arrastão. Lá, eles produzem uma infinidade de objetos, sempre com material reciclado. Há para todos os gostos e estilos – inclusive jeans e bonecos. A loja online ainda não está no ar.
O comércio justo tem como princípios: